[ EN | PT ] The sadness of separation before the joy of reunion | A tristeza da separação antes da alegria do reencontro

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English Version

In today's reading (John 16:12-23), we see Jesus saying goodbye to the apostles, and promising them the comforter, the paraclete, the presence of the Holy Spirit, who brings with him truth and divine inspiration to everyone who receives him .

Christ's words begin with the promise of the Spirit of truth, who would guide these along the path of truth and towards the establishment of the entirety of the new covenant, and who announces what is to come (John 16:13). These, according to what Christ himself, would not be able to bear at that moment, either due to momentary intellectual incapacity or emotional incapacity due to the moment they were in, given the context of the separation between the apostles and Christ, which probably momentarily harmed their capacity. of judgment.

This Spirit will glorify Christ (John 16:14), portraying the fullness of Christ's sacrifice to everyone who receives it (making it clear that it is the Holy Spirit mentioned in Acts 2:3-4) and bringing blessings to those who possess it. common from Christ himself, such as the gifts of tongues and healing (Acts 2:3-4).

Continuing the text (John 16:16), Christ still speaks “a little while, and you will not see me”, a passage with a dubious meaning that could be talking about the death and burial of the Lord or remembering that he would soon be leaving for the Father, “and again a little while, and you will see me”, another passage of mixed meaning, which may either be mentioning the resurrection of Christ or mentioning the coming of the Holy Spirit again, this time not as something separate, but as another person who is the same God, therefore, once again manifesting the doctrine of the Trinity of Saint Augustine of Hippo, “because I go to the Father”, revealing that what still remained to be done in the plan of humanity's redemption will be concluded after Christ's return to heaven, leaving what should follow in the hands of the apostles.

The apostles still doubted the meaning of the Lord's words (John 16:17-18), mainly because they did not understand the meaning of what was said, and were surprised by Christ's explanation. The same says that when a woman is about to give birth, she feels sad knowing that her time is coming (mainly because of the pain she knows she will feel), however, when she gives birth to the child, she is happy for having given birth. light to a new man in the world. This passage is very emblematic and interpretative, and even the apostles probably did not understand it at the time, as they still did not understand very well what Christ was doing, so much so that Peter asks that Christ not allow himself to be killed (Matthew 16:21-23 ). However, the following excerpt (John 16:22) makes clear the promise of the return of the one whose everything that exists was made for him (John 1:3), comforting the apostles by promising their own return.

Finally, the text ends with the Son promising that prayers addressed to the Father in his name will be heard (John 16:23).

We are born imperfect, cursed with guilt that was inherited, not caused, with a flawed and sinful nature. However, just as sin entered this world through the old Adam, sin is also erased by the new Adam, and the old sinful life gives way to a new life filled with happiness and hope. However, to do this, as Paul implies (Galatians 2:20), we must crucify our old sinful past, so that we may live in Christ, and so that Christ may live in us. Therefore, the message of hope left by Christ is so important for us, so that we can understand who we are, what we are and how we can become more than we are, which is through God's compassion and freedom from sin. Therefore, the one who lives in Christ is different from the one who does not live, not because his substance or essence is different, but rather because he is embracing his own nature similar to the divine when seeking to free himself from what he knows is harmful (even that gives you pleasure), and seek what is good for you (even if it is difficult).

The peace of Crist.


Versão em Português

Na leitura de hoje (João 16:12-23), vemos Jesus se despedindo dos apóstolos, e lhes prometendo o consolador, o paráclito, a presença do Espírito Santo, que traz consigo a verdade e a inspiração divina para todo aquele que o receber.

As palavras de Cristo se iniciam com a promessa do Espírito de verdade, que guiaria estes pelo caminho da verdade e para o estabelecimento da totalidade da nova aliança, e que anuncia aquilo que há por vir (João 16:13). Estes, segundo o que o próprio Cristo, não seriam capaz de suportar naquele momento, seja por incapacidade intelectual momentânea, seja por incapacidade emocional pelo momento em que estavam, dado o contexto da separação entre os apóstolos e Cristo, que provavelmente prejudicou momentaneamente sua capacidade de julgamento.

Este Espírito glorificará a Cristo (João 16:14), retratando a plenitude do sacrifício de Cristo a todo aquele que o receber (deixando claro que é o Espírito Santo mencionado em Atos 2:3-4) e trazendo para quem o possui bênçãos fora do comum vindos do próprio Cristo, como os dons de línguas e de cura (Atos 2:3-4).

Continuando o texto (João 16:16), Cristo ainda fala “um pouco, e não me vereis”, uma passagem de sentido dúbio que pode estar falando sobre a morte e sepultamento do Senhor quanto relembrando que este estaria partindo em breve para junto do Pai, “e outra vez um pouco, e ver-me-eis”, uma outra passagem de sentido dúbio, que pode tanto estar mencionando a ressureição de Cristo quanto mencionando a vinda do Espírito Santo novamente, desta vez não como algo separado, mas como outra pessoa que se trata do mesmo Deus, portanto, manifestando mais uma vez a doutrina da Trindade de Santo Agostinho de Hipona, “porquanto vou para o Pai”, revelando que o que ainda restava a ser feito do plano da redenção da humanidade estará concluído após o retorno de Cristo aos céus, deixando o que deveria se seguir nas mãos dos apóstolos.

Os apóstolos ainda duvidavam do sentido das palavras do Senhor (João 16:17-18), principalmente por não compreenderem o sentido do que é dito, e são surpreendidos pela explicação de Cristo. O mesmo diz que a mulher, quando está prestes a dar a luz, sente tristeza por saber que sua hora está chegando (principalmente pela dor que sabe que sentirá), porém, ao dar a luz a criança, esta se alegra por ter dado a luz a um novo homem no mundo. Essa passagem é muito emblemática e interpretativa, e mesmo os apóstolos provavelmente não compreenderam no momento, já que ainda não entendiam muito bem o que Cristo estava fazendo, tanto que Pedro pede para que Cristo não se permita ser morto (Mateus 16:21-23). Porém o trecho seguinte (João 16:22) deixa claro a promessa do retorno daquele cujo tudo que existe foi feito para ele (João 1:3), consolando os apóstolos ao prometer seu próprio retorno.

Por fim, o texto termina com o Filho prometendo que as orações dirigidas ao Pai em seu nome serão ouvidas (João 16:23).

Nascemos imperfeitos, amaldiçoados com uma culpa que nos foi herdada, e não causada, com uma natureza falha e pecaminosa. No entanto, assim como o pecado entrou neste mundo por meio do antigo Adão, o pecado também é apagado pelo novo Adão, e a antiga vida pecaminosa dá lugar a uma nova vida repleta de felicidade e de esperança. Porém, para isso, como Paulo dá a entender (Gálatas 2:20), devemos crucificar nosso antigo passado pecaminoso, para que vivamos em Cristo, e para que Cristo viva em nós. Por isso, a mensagem de esperança deixada por Cristo é tão importante para nós, para que possamos entender quem somos, o que somos e como podemos vir a ser mais do que somos, que é através da compaixão de Deus e da libertação do pecado. Por isto, aquele que vive em Cristo é diferente daquele que não vive, não por sua substância ou essência ser diferente, mas sim por este estar abraçando a sua própria natureza semelhante ao divino ao buscar libertar-se daquilo que sabe que faz mal (mesmo que lhe dê prazer), e busque aquilo que lhe faz bem (mesmo que seja difícil).

A paz de Cristo.

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